"Escolho os meus amigos não pela cor da pele ou outro critério qualquer, mas sim pela pupila. Tem que ter o brilho questionador e a tonalidade inquietante. A mim não me interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso. Quero que me tragam dúvidas e angústias, que aguentem o que há de pior em mim e quanto a isso, só mesmo sendo loucos. Quero-os santos, para que nao duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também as suas maiores alegrias. Amigo que não ri connosco não sabe sofrer connosco. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareca.
Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois vendo-os loucos e santos, malucos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que «normalidade» é uma ilusão imbecil e estéril..."
Oscar Wilde
Porque ao lê-lo me lembrei de ti Caló...
Fazes tanta falta! :'(
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois vendo-os loucos e santos, malucos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que «normalidade» é uma ilusão imbecil e estéril...Percebo porque te lembraste do Carlos quando viste este texto... Ele era assim!
ResponderEliminarNão passava sem os amigos, não suportava vê-los a chorar sozinhos e delirava quando os via ria!
Foi o ser mais extraordinário e mais puro que conheci até hoje... Porque o sorriso do Caló, ficará sempre entre nós!
Faz falta, muita falta.. :'(