Se havia pessoa que nunca pensei ser possível fazer-me sofrer, desiludir-me, eras tu. Se havia pessoa em que confiava a mais de cem por cento, eras tu. Se havia sempre um ombro onde chorar, era o teu. Se havia uma frase tonta sempre pronta para me animar, concerteza sairia da tua boca. Se havia amigo que eu considerava amigo, eras tu.

As amizades, as verdadeiras - porque é a elas que me refiro -, não têm fases, não são como a lua. Talvez dissesses que estamos na fase da lua nova, aquela em que toda a luz se esvai. Talvez dissesses isso se tentasses, sequer, explicar o porquê da tua ausência...

Eu juro que não te percebo, que não entendo estas tuas atitudes a roçar o infantil. Se estás assim porque cometi alguns erros nos últimos tempos, apesar de não estarem ligados a ti, desculpa.
Avisa-me antes, faz-me parar antes de cometer os erros. Eu sei que tens esse sensor, típico dos anjos da guarda, que te alerta quando os meus níveis de insanidade estão acima do recomendado - aconteceu tantas e tantas vezes... Porque não me alertaste, só mais uma vez, se sabias que eu ia entrar num labirinto, daqueles em que ponderas seriamente a existência de uma saída?!

Quando deixei o Agora comandar a minha vida, acabei por afastar três das pessoas que mais me são importantes... Não me venhas* pedir para viver o momento!

* tu que me continuas a (tentar) encantar a cada mensagem trocada