If you were a kiss I know I would be a hug.
Às vezes bate a saudade. Aquela do que não se pode ter, do que já se teve mas pareceu fugaz. Queria não me recordar dos momentos que vivemos, queria não pensar (tanto) neles.
Tu tornaste a tarefa complicada: cada beijo teve um sabor diferente, cada abraço me aquecia sempre um pouco mais... E lembraste das vezes infinitas em que tentaste desenhar-me uma trança no cabelo? Nem sabias por onde começar.
Relembro ainda as caretas que fazias quando eu fingia ficar zangada contigo e que me provocavam gargalhadas incontroláveis. E lembro-me, para não variar, dos teus dedos a desenharem trilhos, só por nós conhecidos, na minha pele. E de me tirares o elástico do cabelo, sempre que acabava de o atar, porque dizias que ficava ainda melhor de cabelo solto - sim, tu sempre tiveste jeito com as palavras. E lembro-me de me acusares de maus tratos para com as meias-luas das minhas unhas. Dizias que eram perfeitas e que não mereciam que as escondesse com um verniz colorido - e eu ria.
Se me fizeste rir tanto, de tantas formas e em tantas horas, porque é que agora, ao relembrar-nos, só consigo chorar?
Se me fizeste rir tanto, de tantas formas e em tantas horas, porque é que agora, ao relembrar-nos, só consigo chorar?
Fazes ideia da falta que me fazes?
*e adorei a frase do início +.+ dava para título de uma bola de sabão.
ResponderEliminaroh. chorar agora é precisamente o sinal de que já riste muito em tempos.
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