E não sei se estou, ou não, a fugir de ti.
Recuso-me a dar-te tanta importância, mas é a verdade: vou para longe para não correr o risco de te encontrar pela rua, para não cair no erro de estar contigo só mais uma vez... Vou para longe, para perto de quem me quer bem, porque preciso de me afastar das memórias reavivadas a cada vez que passo por um dos nossos sítios.
E tu, que me conheceste tão bem, sabes que sou incapaz de não me lembrar de nós, do que existiu. A mim marcou-me, fez-me crescer. Acredito que também te lembres de mim, de vez em quando. Eu não te esqueço...
Se tu, ao menos, sonhasses o efeito que o teu nome tem em mim não me falarias com toda essa frieza forçada. Sim, o simples facto de pronunciarem o teu nome faz o meu coração bater mais forte, faz a pele arrepiar, descoordena-me a respiração... Talvez me julgasses infantil - e não seria a primeira vez - se soubesses tudo isto mas é verdade: eu não sei disfarçar a tua presença no meu coração.
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