Curi, meu Curi... Porque não me disseste logo o verdadeiro motivo? Porque não confiaste em mim? E não, não te estou a censurar... Sabes que seria uma das últimas pessoas a fazê-lo. Ainda não digeri bem a notícia e percebo que tenhas precisado de um tempo para te habituares a tudo isto mas podes sempre contar comigo, isso sabes...
Agora, se dependesse de mim, estaria ao teu lado, abraçava-te, encostava a tua cabeça ao meu ombro e diria que tudo vai correr bem. E tu, céptico como sempre foste, dirias que eu não posso saber isso. Dirias que não está nas minhas mãos a cura para este mal. Eu acabaria por dar-te razão mas alegaria que um dos melhores remédios são os teus sorrisos. São esses que nunca podes perder meu caro... São esses que ajudarão a matar todos os bichinhos que se alojaram nos pulmões de quem te criou. Tu acabarias por sorrir - esse antídoto eficaz e gratuito -devido ao meu hábito de ver o que há de mal no mundo, com os olhos coloridos de uma criança. Dizes, inúmeras vezes, que nunca deixei de ser a Joaninha que corria pelas ruas ingremes e que esfolava os joelhos nas quedas sempre aparatosas de bicicleta. Eu sei que tu também continuas a ser o Ruizinho, o pequeno, que brincava ao inspector gadget por entre as ervas e os muros.
Agora, se dependesse de mim, estaria ao teu lado, abraçava-te, encostava a tua cabeça ao meu ombro e diria que tudo vai correr bem. E tu, céptico como sempre foste, dirias que eu não posso saber isso. Dirias que não está nas minhas mãos a cura para este mal. Eu acabaria por dar-te razão mas alegaria que um dos melhores remédios são os teus sorrisos. São esses que nunca podes perder meu caro... São esses que ajudarão a matar todos os bichinhos que se alojaram nos pulmões de quem te criou. Tu acabarias por sorrir - esse antídoto eficaz e gratuito -devido ao meu hábito de ver o que há de mal no mundo, com os olhos coloridos de uma criança. Dizes, inúmeras vezes, que nunca deixei de ser a Joaninha que corria pelas ruas ingremes e que esfolava os joelhos nas quedas sempre aparatosas de bicicleta. Eu sei que tu também continuas a ser o Ruizinho, o pequeno, que brincava ao inspector gadget por entre as ervas e os muros.
Eu, aos meus olhos claros que às vezes decidem recuar à idade dos sonhos, vejo que há muita força nos intervenientes deste conto. Vejo que, quando o protagonista, cansado, pensar em desistir, existe um monte de personagens - também elas principais - que o impedirão de o fazer, que lhe darão a força que as sessões de tratamento insistem em roubar-lhe... E todos, todos sem excepção acabarão por ser felizes para sempre...
Sim Curi... O facto da vida não ser um conto de fadas, não nos impede de viver um final feliz...
Sim Curi... O facto da vida não ser um conto de fadas, não nos impede de viver um final feliz...
Força*
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