E juro que não sei onde isto nos vai levar, não sei se será boa ideia continuar a ver-te em cada madrugada fria em que os problemas são demasiado pesados para os carregarmos sozinhos, nos nossos ombros... Ainda assim, continuo a estar sempre aqui para ti. Tal como estive ontem à noite, tal como estarei hoje se sempre apareceres cá por casa para beber chá de menta. E sei também que, quando precisar, o teu número poderá ser o primeiro para o qual ligar, porque acima de tudo, a nossa amizade existe...

Obrigada pelos inúmeros sorrisos que me conseguiste arrancar esta noite, mesmo quando os meus olhos teimam em brilhar por causa das lágrimas absurdas que por eles fogem.

desculpem-me possíveis erros. estou acordada há um número de horas que já não consigo precisar - só sei que foram imensas - e nessas já finalizei três trabalhos, já apresentei um deles, já estive contigo, já chorei com dores que não eram minhas mas que reabriram cicatrizes antigas, já bebi um sem fim de cafés e arrumei a casa de uma ponta à outra... agora só tinha que encadernar um dos trabalhos, num sítio aqui perto, mas o frio que faz lá fora tirou-me a vontade de o enfrentar. ficará para amanhã... tal como tanta coisa.