As coisas já não estavam bem. Ela sentia-se insegura, sem vontade de continuar, com palavras teimosas que não queriam ser ditas... A sua casa, aquela porque tanto esperou, não lhe trouxe o conforto de que sentia falta. Arriscaria dizer que lhe trouxe ainda mais preocupações e ansiedade. Vive com medo de errar, com medo de desiludir aqueles que mais ama...
Ele lá continua com o seu feitio indecifrável, com medos que lhe ocupam a cabeça mas que não partilha com ninguém - nem consigo próprio. Vive a fingir-se feliz, a disfarçar lágrimas que não lhe escorrem pela cara, para não parecer frágil, com sorrisos que distribui a todos e mais alguns.
Entretanto, houve o silêncio. Um dia, dois... E no terceiro foi ela quem decidiu quebrá-lo. Foi nesse dia, ou melhor, nessa noite, quando ambos falaram, que ela percebeu que a felicidade é momentânea. Todas as histórias têm dias menos bons, têm desentendimentos e zangas...
Ele só lhe respondeu que todas as histórias têm um fim princesa... Talvez seja este o nosso!
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