tinha muito medo. ver-te a afastar seria algo que não aguentaria - sempre pensei. segurança era contigo que a sentia, embora não fossem necessárias etiquetas. os sentimentos, mesmo que negados, sempre foram suficientes para me acalmar o coração. ridículo falar de ti e de corações na mesma frase, por desconhecer ainda o sítio em que o terás largado, nos últimos tempos. saudades... são saudades. tudo o que fomos - que poderá ser pouco, para muitos e até para ti - perde-se a cada segundo que passa, tempo esse que serve apenas para nos afastar ainda mais...! não melhora ver-te: admito até que piora. vejo-te igual, mas completamente diferente. vejo-nos a afastar-nos, a cada passo dado na direcção um do outro.
no momento, desejo-te o melhor. não adiantaria arrastar-nos por mais tempo: devemos abrir os olhos e ver o que nos impede a passagem. vi o chão a cinco palmos da cara, custei a reerguer-me porque nunca foi fácil, como julguei que soubesses, perder um amor... mais difícil ainda, um amigo. mas tudo tem o seu tempo e as cerejeiras já não têm flor.
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