10 de setembro de 2013
#effy
Depois de o deixar cair tantas vezes pelas mesmas mãos percebeu que o problema não são as mãos que o carregam. O problema é o seu coração. Sabe-o viscoso e escorregadio. Sabe que encolhe quando lhe dizem palavras de amor e, de tão pequeno, encontra sempre um fresta por onde escapar, sem dar espaço a justificações ou pedidos de desculpa. Quando o outro se apercebe, o seu coração já lá não está. Está longe, a mentir que já não sente o mesmo.
O amor sempre lhe pareceu sinónimo de futuro, de compromisso, de criar raízes. Porque motivo iria ela escolher um amor, quando pode escolher o mundo? Quando pode dormir todas as noites numa cidade diferente e respirar um novo ar, todas as manhãs? Não se precipitem, não julguem antes de a conhecer. Não será tarefa fácil, certamente, por nem ela ser ainda capaz de se definir na totalidade. E, por favor, não pensem que tem uma pedra, a fazer o lugar do coração.
Não gosta de compromissos mas é capaz de amar. E ama. Muito. Tem medo daquilo que o amor tem de bom, tem medo que o amor do outro se acabe quando ela já não conseguir voltar atrás...
Chamem-lhe o que quiserem... Ela chama-lhe demasiado desamor.
por
Joana '

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