- Amar é perigoso.
- Eu sei disso - respondi. - Já amei antes. Amar é como uma droga. No princípio vem a sensação de euforia, de total entrega. Depois, no dia seguinte, tu queres mais. Ainda não te viciaste, mas gostaste da sensação e achas que podes mantê-la sob controlo. Pensas durante dois minutos nela e esqueces por três horas. Mas aos poucos, acostumas-te com aquela pessoa, e passas a depender completamente dela. Então, pensas por três horas e esqueces por dois minutos. Se ela não está por perto, experimentas as mesmas sensações que os viciados têm quando não conseguem arranjar a droga. Nesse momento, assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam, tu estás disposto a fazer qualquer coisa pelo amor.
- Que exemplo horrível - disse ele.
Era realmente um exemplo horrível, mas era verdade. Se ele tinha dado tantos passos por causa do amor, precisava de conhecer os riscos.
- Por isso, só devemos amar quem temos por perto - concluí.
Ele ficou um longo tempo a olhar para a névoa. Dava a sensação de que já não ia pedir para navegarmos pelas águas perigosas de uma conversa sobre o amor. Eu estava a ser dura, mas não havia outra alternativa.
Paulo Coelho, Nas margens do rio piedra, eu sentei e chorei...
Eu sei que o amor é o sentimento que move o mundo...
Pode tornar-nos as pessoas mais felizes do mundo, com momentos de felicidades que julgamos eternos... Ou as mais infelizes quando aquele que amamos nos desilude!
Mas sei que é inevitável amar... Somos seres amantes.. Que não conseguem viver sem sentir o coração bater mais acelerado quando passamos pelo tal..
Amo.. Amo muito (até demais)..
Eu sei que não é fácil.. nunca ninguém disse que era!
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