Ouvi, desde sempre, que "amores de Verão se enterram na areia". A ti, que és um amor a quatro estações, a tempo inteiro, onde te posso enterrar? Não sei...
Enquanto eu por aqui fico a sofrer, tu continuas em frente, como se nada tivesse mudado. Já varreste o pouco - apesar de muito te ter dado - que de mim quiseste para debaixo do tapete. Já atiraste para a gaveta do fundo, aquele que raramente abres, o coração, o meu, que te ofereci. Está para lá, a ganhar bolor...
Eu cá continuo a desenhar o teu nome pela areia molhada que te leva sempre - quem dera a mim poder apagar-te com tanta facilidade - , a escrever-te mensagens no vidro embaciado, dos vapores do meu corpo quente, do banho que não me limpa de ti.
Tu não me amas e, por isso, não tens o direito de me relembrar de ti, algo que não esqueço.
Já chega.
Por algum motivo o teu blog é super interessante, e com posts assim,mas razão me dás :$
ResponderEliminaradorei +.+
ResponderEliminarForça, temos de ser fortes *
"Ouvi, debaixo do ar quente de terras que não a minha, que "amores de Verão enterram-se na areia". Tu és um amor a quatro estações e, por isso, não sei onde te enterrar."
ResponderEliminar- gostei tanto destqa parte. :D
you go girl, aceitar é o primeiro passo para a cura :) força*
ResponderEliminarApesar do que está por trás deste texto não ser algo bom, está muito bonito.
ResponderEliminaré tao dificil.. esse ja chega doi muito. em nós proprios. mas chega um momento em qe tem de ser, porque chegou ao limite de tudo. já nos deixa doentes. enfim =) espero qe isso corra o melhor possivel darling! *
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