4 de janeiro de 2010

Nunca digo nunca, porque percebo que - sorte ou azar - ainda sou um pouco de ti... Passas o tempo a fazer renascer esperanças em tempos adormecidas, despertas na memória - que não esquece - os tempos em que os contos de fadas pareciam reais. Questiono-me porque razão me deixaste partir, porque me expulsaste desse mundo que era nosso e me obrigaste a construir, num tão curto espaço de tempo, a vida que hoje tenho... Pareceu tão fácil a tua adaptação à minha partida que decidi não voltar nunca mais. Ainda não aprendi a fazê-lo e por isso volto a ti de tempos a tempos... Penso que és dos tais erros que temos que repetir vezes sem conta para saber que estamos a agir de forma errada.
Reclamas porque parti mas esqueces que foste tu quem me pagaste o bilhete de ida, numa comparação forçada a um ultimato...
Sem ti, tudo é mais escuro, tudo se torna difícil e sufocante. Os passos são pesados, os caminhos apresentam-se tortuosos à minha frente e eu não sei por onde ir.

Ainda me fazes falta... tanta!

1 comentário:

Desde já Obrigada :)

Only Memories.