Não culpes as diferenças. Elas já lá estavam quando tudo começou e nunca te importunaram.
Não culpes a distância porque essa era curta e nós conseguiamos redúzi-la ainda mais.
Não culpes a minha infantilidade/ingenuidade/estranheza. Um dia, lembro-me, de teres dito que isso fazia parte do meu encanto.
Não culpes o Tempo. Pensando melhor, podes culpá-lo. Se pensarmos bem, é o facto de vivermos a velocidades temporais diferentes que nos separou. Tu limitaste ao agora, vivendo a fluidez incessante dos segundos. Eu, tola nestas coisas do coração, limitava-me a sonhar contigo, no decorrer incessante dos segundos, e a querer um pouco mais.
Foi assim tanto aquilo que te pedi?
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