Eu: não sei se ainda vamos a tempo.
Tu: somos nós que decidimos se é tarde demais, ou não.
Eu: eu discordo. tudo na vida tem um tempo para acontecer. é como uma frase: nunca pode ser demasiado longa porque se torna confusa. podemos valer-nos das vírgulas, mas elas não resultam sempre. por menos que queiramos, é inevitável a colocação de um ponto final. um fim derradeiro, que não deixe espaço a recaídas.
Tu: agora sou eu que não concordo. eu acho que os livros, os nossos, não deviam ter pontuação. cada um era livre para interpretá-lo à sua maneira. talvez seja por isso que me custa ouvir-te falar de fins e despedidas quando, para mim, nós estamos ainda no início.
Eu: oh... tu sempre foste muito sonhador. as coisas, na realidade, não resultam assim. não pode ser tudo como queremos sabias? às vezes existem forças maiores - sejam elas corações partidos, olhos secos de tantas lágrimas derramadas, cabeças prestes a explodir à custa de tanto pensarem em soluções que nada solucionam - que nos encaminham para o fim. e não digo que temos que colocar um ponto final, definitivo, seguido das cinco letras que nos determinariam o fim - não, eu não que dizer-te adeus. só acho que, como estamos, não podemos continuar.
Tu: mas porque é que não estamos a resultar? eu não consigo entender. eu gosto de ti, gosto muito. tu dizes gostar de mim... o que é que falha?
Tu: somos nós que decidimos se é tarde demais, ou não.
Eu: eu discordo. tudo na vida tem um tempo para acontecer. é como uma frase: nunca pode ser demasiado longa porque se torna confusa. podemos valer-nos das vírgulas, mas elas não resultam sempre. por menos que queiramos, é inevitável a colocação de um ponto final. um fim derradeiro, que não deixe espaço a recaídas.
Tu: agora sou eu que não concordo. eu acho que os livros, os nossos, não deviam ter pontuação. cada um era livre para interpretá-lo à sua maneira. talvez seja por isso que me custa ouvir-te falar de fins e despedidas quando, para mim, nós estamos ainda no início.
Eu: oh... tu sempre foste muito sonhador. as coisas, na realidade, não resultam assim. não pode ser tudo como queremos sabias? às vezes existem forças maiores - sejam elas corações partidos, olhos secos de tantas lágrimas derramadas, cabeças prestes a explodir à custa de tanto pensarem em soluções que nada solucionam - que nos encaminham para o fim. e não digo que temos que colocar um ponto final, definitivo, seguido das cinco letras que nos determinariam o fim - não, eu não que dizer-te adeus. só acho que, como estamos, não podemos continuar.
Tu: mas porque é que não estamos a resultar? eu não consigo entender. eu gosto de ti, gosto muito. tu dizes gostar de mim... o que é que falha?
Eu: as nossas formas de gostar não encaixam uma na outra. é esse o nosso mal. nós nunca poderíamos resultar - e repara que utilizei uma palavra que não tenho por hábito utilizar - porque ambos vemos as coisas de maneira distinta. tu vês o hoje, o agora, o momento. encaras o presente como o palco que tens para actuar. vives com um sorriso na cara, com o coração dentro do peito e com a cabeça vazia - e não, não é vazia de todo porque sabes que te admiro a inteligência, mas está livre de preocupações. para mim só há fantasmas. o que vivo permanece mais tempo em mim do que gostaria. a minha cabeça dói de tanto pensar e o meu coração não sei bem onde anda, porque to entreguei e não mo devolveste ainda. e eu gostava muito de poder dizer-te que sim, que quero mais noites contigo, que quero dançar contigo no meio de uma multidão desconhecida, que quero beber contigo a última bebida da noite e fumar o último cigarro do maço. eu gostava muito....
Tu: e porque é que não podes dizê-lo? o que te impede?
Eu: são os fantasmas. são esses malditos que me impedem de me entregar (ainda mais) a ti, são eles que me impedem de sorrir quando passas, são eles que me obrigam a desviar o meu olhar do teu. e só os derroto quando as tuas mensagens chegam, simples e a dizer tanto, deixando-me com um beijo. e tu sabes que, em todas aquelas noites em que estiveste bem perto mas mais longe do que alguma vez tinhas estado, a minha vontade era pegar no telemóvel e dizer que te queria. a vontade era abraçar-te e dar-te a mão e ficar assim, num tempo só nosso. iria impedir que caísses e que me faltassem as forças nas pernas, também. iríamos ser felizes juntos. mas eu não consigo... e não consigo porque o medo de sofrer - outra vez - fala sempre mais alto.
Eu: são os fantasmas. são esses malditos que me impedem de me entregar (ainda mais) a ti, são eles que me impedem de sorrir quando passas, são eles que me obrigam a desviar o meu olhar do teu. e só os derroto quando as tuas mensagens chegam, simples e a dizer tanto, deixando-me com um beijo. e tu sabes que, em todas aquelas noites em que estiveste bem perto mas mais longe do que alguma vez tinhas estado, a minha vontade era pegar no telemóvel e dizer que te queria. a vontade era abraçar-te e dar-te a mão e ficar assim, num tempo só nosso. iria impedir que caísses e que me faltassem as forças nas pernas, também. iríamos ser felizes juntos. mas eu não consigo... e não consigo porque o medo de sofrer - outra vez - fala sempre mais alto.
Tu: só tenho pena que outros amores te impeçam de viver o nosso. lamento que não consigas reorganizar o espaço existente no teu coração para me deixares entrar. o que eu mais queria meu amor, era poder ter-te sempre. queria ter-te como nunca quis antes alguém, queria poder dizer a todos que era para mim que os teus lábios esboçavam o mais belo sorriso e que era em mim que os teus olhos, de cor incerta, se fixavam antes das pálpebras se cerrarem ao toque das nossas bocas. queria poder dizer que és minha...
Eu: não é que os outros amores que tive antes de ti ocupem muito espaço, nada disso. tu já cá estás, no coração - mais do que todos os outros. o que me impede de ser tua são as cicatrizes do nosso amor em part-time. queria ser-te por inteiro.
Tu: não te posso prometer o céu, mas dou-te a lua... queres?
Eu: se a conseguires manter sempre cheia... e a brilhar.
Eu dizia-te as frasezinhas cliché do "abre o teu coração" e "não deixes que as tristezas do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente", mas... i hear you. Sei como é estar "damaged" no coração... beijinho
ResponderEliminarcomo eu percebo o que dizes. espera pela noite, espera pela Lua, pode ser que ela olhe para ti e te dê a resposta* beijinho minha querida e obrigado pelas palavras e pela força. eu já que não posso dar mais, dou-te um grande abraço virtual*
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